O verão é a época mais aguardada do ano. Mas também é nesse período que os imóveis necessitam de aparatos para equilibrar a temperatura e a incidência de raios solares na área interna. Para atenuar essa ação do sol, um dos dispositivos arquitetônicos mais indicados é o brise-soleil. Desenvolvido por Le Corbusier, trata-se de um dos principais elementos entre aqueles da arquitetura moderna. Caracteriza-se como uma série de aletas que podem ser móveis ou não. O local de instalação é geralmente em frente às janelas dos imóveis, mas pode ser instalado na parte interna também. No caso de serem móveis, podem ser regulados para aumentar ou diminuir a insolação no recinto por meio de engrenagens. Na Europa, o produto é muito utilizado em imóveis de todos os tipos e padrões. No Brasil, os brises são mais usuais em prédios, como o Copan (São Paulo), e casas de alto padrão. Porém, o que pouca gente sabe é que o elemento é acessível, já que os modelos mais simples podem sair por cerca de R$ 100 e R$ 200 o m² instalado. Contudo, os modelos mais funcionais chegam a custar até 15 vezes mais.
Instalação
A instalação de brises serve para que o imóvel possa receber iluminação natural e bloquear os raios solares simultaneamente. Para escolher a posição correta do quebra-sol é preciso levar em consideração a localização da fachada ou das janelas. No caso de face leste ou oeste, os brises verticais são mais indicados, pois protegem do sol poente e nascente, que têm incidência de iluminação lateral. Na face norte, onde o sol bate o dia todo a pino, os brises horizontais são mais eficientes. A face sul, por sua vez, não tem tanta necessidade da instalação de brises, pois o sol é menos agressivo. Os brises têm como características controlar a absorção solar e dar estilo aos projetos com criatividade e sofisticação. Mas precisam ser instalados conforme projeto que detalhe a posição geográfica do imóvel. Do contrário, a eficiência é comprometida. O investimento é certeiro!